Futuro por definir, presente por aceitar

Muitos de nós vivemos um presente preenchido entre os deveres correntes e imprevistos ocasionais.

Os primeiros são a nossa base, constituem a matriz de toda a nossa rotina operacional. A sua função é de dar-nos uma base estável a partir da qual geramos todas as nossas decisões e ações diárias.

Os segundos, os imprevistos, são aqueles momentos que de certa forma destabilizam o fluxo de tarefas habituais e bem estruturadas. Uma vez que são eventos inesperados, requerem uma atenção diferente, uma análise para avaliar o impacto que estes eventos têm sobre nós e decidir sobre ações a tomar a seguir.

As decisões, certamente constituem a base da nossa vida quotidiana. Permitem adquirir conhecimento, testar hipóteses e ajustar a estratégia para ações futuras.

Queria falar um pouco mais sobre as decisões, como são feitas e como afetam o nosso futuro.

Acho que todos concordamos com o facto que qualquer ação que empreendemos deve ter alguma promessa do futuro.

Concorde comigo que tudo é sobre o futuro. Trata-se de certa forma, de garantir o que ainda está para vir, na esperança de que seja sempre positivo em relação ao que se deseja.

A Astrologia é vista por muitos como uma ferramenta ou por alguns, como uma forma de espreitar este futuro. Mas praticar a astrologia é exercer o aconselhamento baseado na premissa de que a vida é dinâmica, feita de constantes escolhas e onde o indivíduo é visto como agente da sua própria evolução. É esta última, quando bem sucedida, leva à mudança. É assim que se constrói um futuro. Se pensarmos no futuro como um produto que existe num estado "pronto", abdicamos de qualquer "livre arbítrio", passamos de agentes da mudança para uma posição passiva. Assumimos que o destino atua sobre nós de forma irreversível, implacável e impiedosa- uma visão determinista do futuro.

As decisões estratégicas- aquelas cuja ação se estende por longos períodos de tempo e cujo impacto será determinante para a próxima fase, são decisões que realmente mudam o rumo das nossas vidas. Decidir um novo emprego, reajustar os hábitos e rotinas de vida para ter mais energia, saúde ou tempo livre, dar um ponto final num relacionamento que não deixava espaço para crescer, decidir investir tempo numa formação, começar a investir dinheiro para criar uma base para o futuro- tudo são decisões estratégicas.

Ao contrário das decisões diárias, baseadas nas necessidades imediatas, repetidas no tempo e frequentes, as decisões mais importantes são mais raras. As decisões que possuem a capacidade de mudar a nossa vida são muito mais raras, não são recorrentes e o seu efeito normalmente não é imediato porque precisamos de dar tempo a nós mesmos para a recolher informação, estabelecer os critérios e definir as variáveis. Depois de tudo definido, atuar e deixar espaço para um ajuste necessário ao longo do processo. Basicamente, precisamos de definir os inputs e os outputs - aquilo que precisamos e que exerce influência sobre o que está a ser pretendido- o resultado,- o output .

(Denis Getman. Projeto Cazimi- Astrologia e astro-coaching)

(em atualização..)

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